Luciano Huck fala pela primeira vez após pergunta envolvendo George Floyd: ‘Peço desculpas’ – Atualizei
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Luciano Huck fala pela primeira vez após pergunta envolvendo George Floyd: ‘Peço desculpas’

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Na tarde desta terça-feira, 6, Luciano admitiu que errou ao deixar uma pergunta sobre o caso George Floyd ser feita no quadro Quem quer ser um milionário, do ‘Caldeirão’, no domingo, 4. Pelo Twitter, o apresentador se justificou, dizendo que não tem acesso prévio às perguntas que serão feitas aos participantes, por isso, ele não teve ‘presença de espírito para reagir de imediato’.

Na pergunta do quadro que pode dar até R$ 1 milhão de reais, questionava qual foi a frase dita pelo norte-americano George Floyd antes de ser assassinado, no ano de 2020.

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A pergunta gerou um debate na internet, e muitas críticas, que questionaram que um tema como o racismo não deveria ser posto em um quiz de entretenimento.

Pelo Twitter, Luciano foi questionado pelo professor, advogado e colunista da Folha de São Paulo, Thiago Amparo, que perguntou: “Sei que me segue aqui e já trocamos ideias! Vamos falar sobre essa pergunta? Para pessoas negras, o caso do Floyd (e tantos outros Floyds brasileiros) é traumático ao ponto de fazer com que colocar suas últimas palavras num quiz de entretenimento seja inaceitável”.

Huck retuitou a postagem e escreveu: “Você tem toda razão sobre a pergunta formulada. Estou cada vez mais consciente do quanto devo evoluir no letramento antirracista além da intenção. Não tenho acesso prévio às perguntas e desta vez não tive a presença de espírito para reagir de imediato. Errei. Peço desculpas. E vamos conversar”.

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George Floyd, de 46 anos, foi sufocado enquanto era imobilizado por um policial branco que colocou seu joelho no pescoço dele por quase nove minutos, em 25 de maio de 2020. O ex-policial Derek Chauvin declarou-se culpado das acusações de violação dos direitos civis de Floyd durante o assassinato.

Chauvin, um homem branco de 45 anos, já foi condenado por uma corte estadual a 22,5 anos de prisão pelo assassinato de Floyd. Ele e três outros policiais, Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao, estavam prendendo Floyd pela suspeita de uso de uma nota falsa de US$ 20.